segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um acontecimento importante...




No último dia 17, estive apresentando no I Encontro de Professores de Sala de Informática do Estado do Pará, o projeto "Inclusão digital para portadores de hanseníase do Abrigo João Paulo II - Marituba - Pará".
Foi muito importante a apresentação desse projeto para que se possa levantar várias questões e posicionamentos sobre a utilização das TICs no processo de inclusão digital e de alfabetização para pessoas com necessidades especiais, adquiridas a partir do desenvolvimento da doença de hanseníase, sendo esta uma enfermidade que provoca deformidades físicas e problemas psicológicas, além de durante um longo período, na história desse estado, ter condicionado várias pessoa a ficarem à margem do processo educacional, sem ter qualquer tipo de acesso aos meus institucionais de ensino e muito menos ao mundo digital.
Este quadro está mudando com a chegada de computadores no Abrigo João Paulo II, o que tem provocado nos residentes à necessidade e a possibilidade de resgatar a confiança e a vontade de aprender com as máquinas.
Os residentes do Abrigo em muito têm me ensinado em relação a superação de dificuldades, que não são passageiras, mas que não impedem que eles tenham curiosidade e expectativa em aprender com esse mundo digital.
Esse curso tem provado que as TICs podem estar presentes em todos os lugares colaborando no processo de ensino-aprendizagem, independentemente do grau de
dificuldade do aluno, favorecendo a disseminação das tecnologias em prol de uma educação atual e inovadora.

Texto: Micheline Banhos

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Falando um pouco sobre Alfabetização...

Para Paulo Freire em seu livro "Alfabetização leitura do mundo, leitura da palavra", discutir o processo de alfabetização como a desalienação de um povo é a libertação de pensamentos e ações que antes são comandados pelas classes dominantes. Freire destaca nesta obra a importância de aprender a ler e escrever para que possam ocorrer as transformações no espaço e que esse processo deve ser encarado com toda a sua magnitude, porque mesmo sabendo ler e escrever o povo ainda é um analfabeto por se deixar levar pela classe dominante e não reclamar por seus direitos, principalmente pelo direito de controlar seu próprio caminho através da interpretação da realidade que o cerca. A partir do momento em que passamos a exercer a alfabetização, nos emancipamos social e culturalmente.
Vivemos em uma sociedade onde impera o conhecimento, a descoberta de novas experiências, novas técnicas. Imaginem um analfabeto diante de tudo isso. Como iniciar uma leitura se já reduzimos nossa vida a controles remotos, a manuais que não dizem nada. Como iniciar um analfabeto em um mundo virtual, se ele ao menos consegue diferenciar o B do D.
Daí a questão do analfabetismo significar o domínio de fato de uma sociedade, pois como explicar que em plena revolução digital ainda temos pessoas que não sabem pronunciar se quer seu nome corretamente. Isso significa atraso cultural e social para uma civilização pós-moderna.
Para Freire (2006) " a noção de analfabetização precisava alicerçar-se num projeto ético e político que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e de liberdade humana".

Pensem nisso...


Texto Micheline Banhos

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DISCUSSÃO...

EXPERIÊNCIAS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA NO MUNICÍPIO DE BELÉM: UM QUADRO INICIAL DE DIAGNÓSTICO
Benedito de J. Pinheiro Ferreira

Resumo: Este artigo apresenta resultados iniciais de uma pesquisa visando dignosticar a situação da informática educativa no município de Belém(PA). Esse diagnóstico foi feito tendo-se como base um conjunto de critérios propostos para planejamento e a avaliação de experiências em informática educativa. Entre os resultados apresentados pode-se destacaro contraste entre a rede pública e a privada e o baixo investimento na formação docente para essa atividade.

Palavras-Chave: tecnologias educacionais; políticas educacionais.Link

http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/article/viewFile/61/51