quinta-feira, 28 de abril de 2011

FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS




O Blog é uma ferramenta de interação onde é possível trocar informações instantaneamente sobre diversos temas, ou sobre um tema específico. Permitindo também a autoria de textos e mensagens. No Blog também é possível fazer enquetes buscando desenvolver o pensamento crítico.

O Blog ainda é pouco usado na Educação, por falta de conhecimento da maioria dos professores, acreditando por ser este um canal de interatividade onde o aluno tem livre acesso, podendo falar de qualquer assunto, o que causa nos professores certo receio, o que vem a ser um pensamento errôneo sobre essa ferramenta, por esse motivo acabam por não utilizá-lo com seus alunos.

Uma forma de trabalhar o Blog é promovendo um debate entre alunos da mesma série de turmas diferentes com conteúdos afins. O Blog pode ser usado como o produto de uma aula que iniciou na sala, o professor de Geografia trabalha com seus alunos um conteúdo sobre o Aquecimento Global, mostra durante a aula vários conceitos, causas e conseqüências, em seguida direciona os alunos para a sala de informática e cria um blog com eles com o tema Aquecimento Global e pede para que em grupo criem um texto colocando tudo que entenderam sobre o tema e postem no blog. O mesmo procedimento ocorrerá com a outra turma, dessa forma os alunos estarão criando textos de sua autoria e trocando idéias com outros alunos.

A troca de idéias e questionamentos com outros alunos pode ocorrer no mesmo blog desta forma a interação pode ser muito maior e as postagens podem levar a construção de novos textos e também a criação de outros blogs.

A avaliação ocorrerá da seguinte forma: análise do conteúdo do blog, criatividade, postagens de autoria e número de comentários.


Comunidade no Orkut

O Orkut é um canal de relacionamento com troca de mensagens e imagens, sua utilização como ferramenta pedagógica não é muito difundida nas escolas, devido alguns professores relutarem em utilizá-lo como instrumento de aula. Porém, o Orkut tem várias ferramentas que podem ser exploradas pelos professores e alunos abordando todo e qualquer conteúdo o que ajudaria e muito na diminuição da divulgação de imagens com fins errôneos.

O Orkut tem as seguintes ferramentas: enquete, bate-papo, postagem de mensagens, divulgação de imagens, vídeos e comunidades.

O professor pode criar, por exemplo, uma comunidade para a sua disciplina e no Orkut pedir que os alunos entrem em contato com outros colegas para divulgar textos e abrir enquetes de discussão.

O acesso da comunidade no Orkut fará com que esses alunos tenham a curiosidade de saber quem está participando e automaticamente irão ler o que o colega postou. O conteúdo poder ser variado, inclusive com resolução de questões discutidas em sala de aula.

No final, depois da enquete encerrada o professor poderá criar um vídeo com as respostas mais completas e mostrar aos alunos, criando um quadro pontuando participação e criatividade nas respostas e número de mensagens na comunidade. Além de pedir a turma que troquem imagens abordando o conteúdo.

Trabalhando o Orkut desta forma o professor poderá avaliar os alunos em vários pontos como: a produção de texto de sua autoria, a seleção de imagens adequadas com o conteúdo, a pesquisa, o questionamento e a interatividade.


Powerpoint

A ferramenta Powerpoint é muito interessante porque trabalha a criatividade do aluno, além de estimulá-lo a organização de seus trabalhos e a pesquisa. A produção de textos de autoria do próprio aluno é trabalhada a partir da discussão do conteúdo em sala de aula.

Em seguida a turma fará a pesquisa de conteúdo e imagens para elaborar a apresentação no powerpointe, essa atividade requer a troca de informações e um trabalho em equipe facilitando a interação e a discussão do tema a ser apresentado pela turma.

O professor de geografia pode trabalhar o Tema Evolução Tecnológica: causas e conseqüências. Esse professor pode fazer uma introdução do conteúdo em sala de aula, explicando através da linha do tempo esse processo de evolução da tecnologia, destacando desde os primórdios da civilização até os dias atuais, exemplificando sempre com um tipo de tecnologia para cada época.

Em seguida deve direcionar os alunos para a sala de informática e pedir que eles, em equipe, pesquisem e associem a cada época outros tipos de tecnologias que foram surgindo, destacando suas causas e conseqüências para a sociedade e o meio ambiente.

No processo final deve ser montada uma apresentação de PowerPoint com a linha do tempo que os alunos criaram e destacando as mudanças ocorridas na sociedade e no espaço, essa apresentação deve ser mostrada através de slide em um seminário envolvendo toda a turma.

A avaliação do professor será quanto ao conteúdo e veracidade do material, desempenho individual e em equipe, organização do material e criatividade.

imagens retiradas do Google

MICHELINE BANHOS

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sugestão de leitura

Livro
Liberando a Mente - Computadores na Educação Especial

José Armando Valente (Org.)

Ano: 1991

Nos últimos 10 anos, a Universidade Estadual de Campinas, e particularmente o grupo liderado pelo Dr. José Armando Valente, primeiro no Núcleo de Informática Biomédica, e depois no Núcleo de Informática em Educação, se notabilizou por avançadas pesquisas utilizando computadores e a linguagem LOGO, para diagnóstico e reabilitação de crianças e jovens deficientes físicos e mentais. Este livro nasceu em parte do projeto desenvolvido pelo Prof. Valente e numerosos docentes de várias unidades da UNICAMP, intitulado "Disseminação dos conhecimentos sobre como usar o computador na educação de crianças excepcionais", sob o patrocínio da OEA. É, portanto, uma coletânea de artigos que foram produzidos como resultado deste intenso e abrangente trabalho. Além de relatar a experiência dos autores, procura elaborar um questionamento do valor do computador no processo ensino-aprendizado em educação especial.

Clique aqui para fazer o download por capítulo.

A publicação livro em questão pode ser adquirido via download gratuito neste link: Baixar arquivo.

Fonte: NIED

domingo, 17 de abril de 2011

Acessibilidade e Inclusão Digital

Amanda Meincke Melo, junho de 2005


Em diferentes contextos, há entendimentos variados para a expressão acessibilidade - às vezes sutis -, que podem levar a propostas diferenciadas de design. Acessibilidade tem sido associada ao compromisso de melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas e de pessoas com deficiência. Entretanto, ela também está relacionada com a qualidade de vida de todas as pessoas, como coloca Romeu Kazumi Sassaki, em [PDF] Mídia e deficiência, ao dizer que para uma sociedade ser acessível é preciso verificar seis quesitos básicos:

Acessibilidade Arquitetônica
não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifícios, nos espaços ou equipamentos urbanos e nos meios de transportes individuais ou coletivos.
Acessibilidade Comunicacional
não deve haver barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual.
Acessibilidade Metodológica
não deve haver barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de ação comunitária e de educação dos filhos.
Acessibilidade Instrumental
não deve haver barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de trabalho e de lazer ou recreação.
Acessibilidade Programática
não deve haver barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas e normas ou regulamentos.
Acessibilidade Atitudinal
não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

Ainda, para Sassaki, a denominada acessibilidade tecnológica não constitui um outro tipo de acessibilidade, pois o aspecto tecnológico deve permear os demais, à exceção da acessibilidade atitudinal.

Promover a acessibilidade, em seu sentido mais amplo, portanto, é indispensável ao "movimento" contemporâneo de inclusão digital, considerado um dos mecanismos para viabilizar a inclusão social. A inclusão digital deve transcender aspectos relativos ao custo dos artefatos de computação, acesso físico indiscriminado a esses recursos e educação para o uso da tecnologia.

Atualmente, há uma diversidade de sistemas computacionais desenvolvidos com a intenção de serem utilizados em contextos distintos, por pessoas com diferentes características e interesses, utilizando artefatos de hardware e de software diversificados. Entre esses sistemas, podem ser incluídos muitos daqueles que foram desenvolvidos para serem acessados e utilizados via Web.

No uso de sistemas computacionais, a acessibilidade tem sido, cada vez mais, percebida como uma característica necessária à qualidade no uso, ou seja, à usabilidade. A usabilidade diz respeito à capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso (ISO 9241-11). Já a acessibilidade ao uso de sistemas computacionais por seres humanos pode ser entendida como a flexibilidade proporcionada para o acesso à informação e à interação, de maneira que usuários com diferentes necessidades possam acessar e usar esses sistemas.

Assim como a usabilidade, a acessibilidade é um conceito relativo, que depende do entendimento das necessidades dos usuários. Um sistema com boa usabilidade, em linhas gerais, pode não ser acessível a um determinado usuário, e vice-versa. Enquanto, por exemplo, a acessibilidade diz respeito a alcançar a informação desejada e conseguir interagir com um sistema, a usabilidade diz respeito, entre outras coisas, a quão fácil e agradável é usar e navegar por esse sistema.

Se um usuário não consegue alcançar os objetivos estabelecidos na interação com um sistema computacional, a usabilidade deste sistema, relativa a este usuário em específico, fica comprometida. A idéia para um design que respeite e considere as diferenças de forma indiscriminada é que os objetivos estabelecidos na interação com um sistema computacional sejam alcançados (acessibilidade) com eficácia, eficiência e satisfação (usabilidade) por um amplo espectro de usuários.

Nesse sentido, embora seja indispensável o desenvolvimento de tecnologia que atenda às necessidades de públicos com características específicas (ex. pessoas com deficiência motora, pessoas com deficiência visual, pessoas com deficiência auditiva, etc), torna-se cada vez mais importante que esse desenvolvimento esteja articulado a um amplo entendimento do que é promover a acessibilidade e a usabilidade. Esse entendimento pode ser apoiado pelas idéias do Design Universal.
Referências

ISO 9241-11:1998 Ergonomic requirements for office work with visual display terminals – Part 11: Guide on usability.

MELO, A.M., BARANAUSKAS, M.C. Design e avaliação de tecnologia Web-acessí­vel. In: COGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 25.; JORNADAS DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA, 2005, São Leopoldo-RS, 25 à 29 de julho. Anais... p. 1500 - 1544.

domingo, 10 de abril de 2011

UTILIDADE PÚBLICA

O NAAH/S PARÁ - Núcleo de Atividades de Altas Habilidades / Superdotação tem como objetivo principal favoracer a aprendizagem, a estimulação dos potenciais, o desenvolvimento acadêmico, social, artístico e intelectual dos alunos da rede pública de ensino.
Nesse sentido, estamos iniciando o ano letivo com uma exposição itinerante nas escolas da região metropolitana de Belém, dando visibilidade as ações oferecidas aos alunos nas múltiplas áreas de habilidades, são vagas gratuitas, em oficinas práticas e informatizadas de: Artes Plásticas, Artes Cênicas, História, Literatura, Inglês e Matemática.
A equipe técnica pedagógica do NAAH/S estará realizando inscrições para as oficinas nas escolas no calendário abaixo:
Agenda da Exposição Itinerante:
11/04 Escola José Verissimo
12/04 Escola General Gurjão
13/04 Escola Augusto Meira
14/04 Escoal Maroja Neto
18/04 Escola Sta Maria de Belém
19/04 Escola Rui Barbosa
20/04 Escola Dr. Freitas
As incrições continuam na Escola Vilhena Alves.
De segunda a quinta das 8:00 às 11:00 e 15:00 às 17:30
Venha mostrar seu talento e habilidade!
VAGAS LIMITADAS! TURMAS MANHÃ E TARDE! DUAS AULAS SEMANAIS!
Coord. Pedagoga Sandra Nascimento
Psic. Cacilda Filha
Psic. Christiane Ferreira
Profª. Rozy Markondes - Artes Visuais
Profª. Mª Jesus Castro - História
Profª Marcia Xavier - Literatura e Inglês
Profª Patricia Vaz - Matemática
Prof. Luis Serique - Ciências e Biologia
Prof. José Denner - Artes Cênicas e Musicais
"EDUCAR A INTELIGÊNCIA É DILATAR O HORIZONTE DOS SEUS DESEJOS E DAS SUAS NECESSIDADES" James Russell Lowell

quarta-feira, 6 de abril de 2011

LETRAMENTO DIGITAL

Espaço do Professor

Professora da UFG lança livro sobre letramento digital

Esse livro é resultado de muitos anos de trabalho, estudo e pesquisa, diz Débora Duran.
Esse livro é resultado de muitos anos de trabalho, estudo e pesquisa, diz Débora Duran.
Autor:Arquivo pessoal


A professora e pesquisadora Débora Duran, que trabalha atualmente na Faculdade de Educação e no Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (Ciar) da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, lançou em novembro último o livro Letramento digital e desenvolvimento: das afirmações às interrogações.
“As práticas de letramento são os modos pelos quais as pessoas se apropriam e se inserem efetivamente nas ações que envolvem a leitura e a escrita, para além da mera habilidade de codificação/decodificação em si”, explica a professora. Nesse sentido, por letramento digital ela entende o “processo de configuração de indivíduos ou grupos que se apropriam da linguagem digital nas diferentes práticas sociais relacionadas direta ou indiretamente à leitura e à escrita mediadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).”
Pedagoga com aperfeiçoamento em alfabetização, mestre e doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), Débora Duran diz que esse livro é resultado de muitos anos de trabalho, estudo e pesquisa sobre as relações entre as TIC e a educação.
Com base nos estudos realizados, ela defende a tese de que não é correto inferir categoricamente um único tipo ou direção exclusiva de desenvolvimento como consequência imediata da mediação tecnológica. “Entendo que a utilização das TIC pode ou não impulsionar certos processos de desenvolvimento, a depender das mediações humanas que envolvem as práticas de letramento digital”, salienta Débora Duran.
Em sua opinião, “os usos diversos dos recursos tecnológicos podem provocar processos de desenvolvimento plurais, razão pela qual é preciso considerar os sujeitos, os contextos, as práticas e os motivos que regem a utilização das TIC.”
Há 22 anos na área de educação – como professora, consultora, palestrante e pesquisadora – ela tem experiência em todos os níveis de ensino, da educação infantil à pós-graduação. Natural de Mogi das Cruzes (SP), já morou em São Paulo, Rio de Janeiro, e Ceará, em função de transferências profissionais de seu marido. “Sempre trabalhei, mas com um esforço enorme para não perder os vínculos e conciliar atividades profissionais, estudo e pesquisa. Como costumo dizer sempre: correndo contra o tempo e dando nós em pingos d’ água”.
No Ciar, ela atua como pesquisadora responsável pelo grupo de pesquisa Interfaces e também no desenvolvimento de projetos pedagógicos que envolvem o uso das TIC e iniciativas de Educação a Distância (EAD).
(Fátima Schenini)

JORNAL DO PROFESSOR
PORTAL DO PROFESSOR

domingo, 3 de abril de 2011

NTE Belém II - Inclusão Digital - Felipe Smaldone

Em mais uma ação o NTE Belém II promove a inclusão digital das professoras que trabalham com a educação especial no Instituto Felipe Smaldone, o curso de Introdução à Educação Digital foi ministrado pela coordenadora deste núcleo de tecnologia a professora Micheline Banhos, que na oportunidade envolveu também os objetos de aprendizagem mostrando as inúmeras ferramentas de aplicação de conteúdo através do sistema operacional BotoSetCabano. As professoras tiveram um desempenho satisfatório, tendo em vista o fato que não sabiam utilizar o computador e para demonstrar a importância da inclusão digital em suas práticas pedagógicas e no seu dia-a-dia gravaram depoimentos em vídeos para que todos os profissionais da educação tenham como exemplo a sua força de vontade e seu entendimento sobre como é fundamental hoje em dia o uso das TIC no processo de ensino e aprendizagem.