LETRAMENTO DIGITAL
Espaço do Professor
Professora da UFG lança livro sobre letramento digital
Esse livro é resultado de muitos anos de trabalho, estudo e pesquisa, diz Débora Duran.
Autor:Arquivo pessoal
Autor:Arquivo pessoal
A professora e pesquisadora Débora Duran, que trabalha atualmente na Faculdade de Educação e no Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (Ciar) da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, lançou em novembro último o livro Letramento digital e desenvolvimento: das afirmações às interrogações.
“As práticas de letramento são os modos pelos quais as pessoas se apropriam e se inserem efetivamente nas ações que envolvem a leitura e a escrita, para além da mera habilidade de codificação/decodificação em si”, explica a professora. Nesse sentido, por letramento digital ela entende o “processo de configuração de indivíduos ou grupos que se apropriam da linguagem digital nas diferentes práticas sociais relacionadas direta ou indiretamente à leitura e à escrita mediadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).”
Pedagoga com aperfeiçoamento em alfabetização, mestre e doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), Débora Duran diz que esse livro é resultado de muitos anos de trabalho, estudo e pesquisa sobre as relações entre as TIC e a educação.
Com base nos estudos realizados, ela defende a tese de que não é correto inferir categoricamente um único tipo ou direção exclusiva de desenvolvimento como consequência imediata da mediação tecnológica. “Entendo que a utilização das TIC pode ou não impulsionar certos processos de desenvolvimento, a depender das mediações humanas que envolvem as práticas de letramento digital”, salienta Débora Duran.
Em sua opinião, “os usos diversos dos recursos tecnológicos podem provocar processos de desenvolvimento plurais, razão pela qual é preciso considerar os sujeitos, os contextos, as práticas e os motivos que regem a utilização das TIC.”
Há 22 anos na área de educação – como professora, consultora, palestrante e pesquisadora – ela tem experiência em todos os níveis de ensino, da educação infantil à pós-graduação. Natural de Mogi das Cruzes (SP), já morou em São Paulo, Rio de Janeiro, e Ceará, em função de transferências profissionais de seu marido. “Sempre trabalhei, mas com um esforço enorme para não perder os vínculos e conciliar atividades profissionais, estudo e pesquisa. Como costumo dizer sempre: correndo contra o tempo e dando nós em pingos d’ água”.
No Ciar, ela atua como pesquisadora responsável pelo grupo de pesquisa Interfaces e também no desenvolvimento de projetos pedagógicos que envolvem o uso das TIC e iniciativas de Educação a Distância (EAD).
(Fátima Schenini)
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Eu tive o prazer de ter sido aluna dela.
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