terça-feira, 31 de maio de 2011

Um pouco da história da Educação Especial...e suas (im)possibilidades

Segundo Mazzota (1996) a preocupação com a educação das pessoas portadoras de necessidades especiais no Brasil é muito recente, tendo iniciado no século XIX, conforme as experiências norte-americanas e européias.
Até 1854, as pessoas que apresentavam distúrbios mentais ou mesmo deficiências físicas, eram excluídas da sociedade, sendo deixadas pelos familiares em asilos.
O período que compreende 1854 a 1956 marcou o surgimento de algumas escolas que priorizavam os atendimentos particulares, surgindo desta forma os
primeiros indícios que era possível manter num convívio social essas pessoas e a educação seria o caminho mais provável.
A partir de 1993 a educação especial passou a ser uma das modalidades da educação escolar regular, garantindo uma série de direitos às pessoas portadoras de necessidades especiais. Assim, passou-se da educação especial para a educação inclusiva. Mas, e os desafios para o professor: como ter em uma única classe alunos sem deficiência e alunos portadores de necessidades especiais.
È evidente que é necessário permitir a essas pessoas um convívio social e a escola permiti integrar em um só espaço pessoas com características e necessidades físicas e mentais diferentes.
Os questionamentos são: em que condições, quais as ferramentas pedagógicas e tecnológicas são disponibilizadas para o professor desenvolver suas atividades atendendo a esse público, e a escola disponibiliza acessibilidade a essas pessoas.
Ainda pairam muitas dúvidas, mas caminhamos para um grande debate, o de como adequar o ambiente escolar na sua totalidade, física e intelectualmente falando, para que a educação se faça inclusiva.
No contexto pedagógico, o professor deve sempre buscar o seu aprimoramento e se permitir estar constantemente em processo de aprendizagem para que sua prática docente, mesmo em classes sem especificidades, nunca caia na notoriedade e esteja sempre freneticamente se atualizando, não somente nas suas ações, como também, na forma de construir conceitos e principalmente na forma de “encarar” essa difícil tarefa de ensinar.
Um outro ponto de suma importância e configura-se como um dos primeiros desafios para o professor é a utilização das tecnologias assistivas, é o conhecimento, a definição do conceito de tecnologias assistivas para mais tarde começar a compreender como utilizar essas tecnologias pedagogicamente, amenizando o desconforto, em sala de aula, de um aluno com dificuldades motoras, visuais e ou mentais.
No Brasil podemos lançar mão de alguns conceitos de tecnologias assistivas, encontrados no Decreto 3298 de 20 de Dezembro de 1999, no artigo 19, parágrafo único que considera ajuda técnica os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais, motoras sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, permitindo a superação de barreiras de comunicação e de mobilidade, assim como garantindo a inclusão social.
Cabe a todas as instituições e órgãos públicos e particulares garantir os meios para que essa prática ocorra e o professor a partir de uma formação contextualizada e através do acesso às tecnologias assistivas, possa ter maiores condições de superar as dificuldades e possibilitar o desenvolvimento cognitivo desse aluno.

Texto: Micheline Banhos

Imagem: Google

Fontes:
Sites:
http://ok-infoeducar.blogspot.com/2010/06/desafio-aos-professores-aliar-html
Data da pesquisa: 23/06/2010
www.pucpr.br
Data da pesquisa: 24/06/2010
www.ufp.br/educacaoinclusivadesafios
Data da pesquisa: 25/06/2010

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